terça-feira, 25 de março de 2014

Gostosinho mas perigoso - Açúcar!

Bom, primeiro eu queria deixar bem claro que tudo o que eu posto/postarei aqui no blog foram idéias que encontrei procurando na internet. Procurei muito, fiz bastante pesquisa e faço ainda, todos os dias. Mas eu adaptei as coisas que encontrei às minhas necessidades, porque tenho uma vida bastante cheia, e por isso busco opções que caibam no meu dia a dia sem que eu me enrole muito na hora de organizar tudo.
Segundo, que eu busco acima de tudo, uma vida mais SAUDÁVEL e não uma dieta que me faça perder peso em dias. O que eu me propus a fazer foi mudar minha alimentação radicalmente, e abandonar os hábitos que eu sabia que não me acrescentavam nada.

Tendo isso em mente, vamos ao assunto de hoje: açúcar. Sou uma açúcar addicted e isso não é segredo pra ninguém, mas todos nós sabemos - nem que seja um pouco - que o açúcar faz mal a saúde.
Não existe nenhuma pesquisa aceita pelos órgãos responsáveis que confirme que o açúcar faz realmente mal a saúde, mas só porque não foi comprovado não podemos sair comendo feito loucos do açúcar. Açúcar é uma caloria vazia, não acrescenta em nada no nosso organismo.
Além da questão "engordativa" do açúcar, segundo pesquisas, o açúcar causa vício tanto quanto drogas ou álcool.

Os últimos estudos realizados nos EUA mostram que pessoas que consomem muito açúcar durante a vida tem mais tendência a desenvolver câncer. A é notícia pior para as mulheres: ele contribui - e muito - para o desenvolvimento do ovário policístico e do câncer de mama.
Existem outras doenças ligadas ao abuso de açúcar: diabetes (é óbvio), acúmulo de gordura nos órgãos, entre outras.
Só para se ter uma ideia, uma lata de coca cola (355 ml) tem, mais ou menos, 40 gramas de açúcar. 30 gramas de cereal matinal tem mais ou menos 12 colheres de sobremesa de açúcar. É muita coisa!

quando eu digo açúcar, eu não falo apenas no açúcar refinado branco, eu quero dizer todas as substâncias utilizadas pela indústria alimentícia para adoçar.

Todas essas substâncias, na sua grande maioria produtos químicos, são muito utilizados pela indústria. Muitas vezes no rótulo de um produto o açúcar vem com outro nome, para que o consumidor não perceba.
O consumidor precisa ficar atento quanto aos malefícios do açúcar, tanto quanto nas propagandas enganosas da indústria. Quer um exemplo? Esses sucos vendidos no supermercado, de polpa de frutas e tidos como "saudáveis" carregam MUITO, mas MUITO açúcar mesmo. Somos nós que precisamos ficar mais atentos com o que colocamos no estômago, para que de fato consigamos mudar de vida.


Procurem no Google sobre os malefícios do açúcar e vocês vão encontrar MUITA coisa. No Youtube têm várias palestras sobre isso, e vale muito a pena "perder" um tempinho vendo isso. Me fez querer mudar mais urgentemente meus hábitos e quem sabe você decida também.

Beijos
             :)


segunda-feira, 24 de março de 2014

História, problemas e objetivos.

Olá, 
Meu nome é Bruna, tenho 22 anos e sou de Mogi das Cruzes - Grande São Paulo. 
Resolvi fazer este primeiro post falando um pouco mais sobre o motivo de ter criado esse espaço, e sobre o que me trouxe até aqui. 

Bom, desde que eu era muito pequena minha mãe sempre me deu uma liberdade muito grande, fosse pra escolher o queria comer ou  o que não queria comer. Na época era ótimo, pois eu via as mães das minhas amigas as obrigando a comer frutas, legumes e verduras, e eu podia comer pães o dia inteiro. Sempre tinha uma salada na mesa, mas eu nunca comia. Vim de uma família muito humilde, por isso a variedade de alimentos nunca foi muito grande. Era sempre arroz, feijão, uma carne (normalmente frita), e uma salada de alface. Cresci sem conhecer a grande variedade de alimentos que existem, e só comia o que queria, e isso se resumia a bolachas, salgadinhos, pães e muito leite com achocolatado. 
Conforme as condições financeiras da minha mãe melhoraram, eu vi que podia comer mais. Mais besteiras é claro. Vivia comendo salgadinho, barras de chocolate, caixas inteiras de Bis, latas de leite condensado etc. 
Nunca senti a necessidade de mudar meu hábitos alimentares. 
Ah, eu também nunca gostei muito esportes. Eu sempre me machucava, sempre saía com os joelhos ralados. Eu era muito magra desde criança, me chamavam de Olivia Palito na escola e em casa. Mesmo eu comendo tudo o que eu queria e na quantidade que eu queria, eu era magra. 
Quando eu tinha mais ou menos 10 anos fiz uma cirurgia para retirada de Adenoide e Amígdalas. 
Um pouco antes disso comecei a sentir fortes dores do lado esquerdo do abdome, e constantemente. 
Fui a vários médicos e nenhum deles sabia o que causava essa dor. Era uma dor que durava algum tempo, as vezes dias, me fazia ficar na cama, internada. 
Cheguei a ficar internada com "hepatite", "anemia", "apendicite", ou qualquer outra doença que pudesse causar dores abdominais. Minha mãe não tinha condições que pagar melhores médicos, por isso demoramos a descobrir o que era. 
Quando fiz 13 anos fui a um médico, que me encaminhou a um hematologista, um especialista em doenças sanguíneas. Descobrimos que eu tinha uma doença não tão rara, conhecida como eliptocitose. Essa doença causa uma deformidade nos glóbulos vermelhos, tornando não redondos como deveriam ser, mas em forma de elipse. No entanto, eu tinha um agravante, além dos meu glóbulos serem elípticos, eles eram produzidos em menos escala do que em crianças "normais". O motivo: meu pai e minha mãe possuem essa doença, o que a tornou hereditária, e muito mais forte. Produzo apenas cerca de 20% de glóbulos vermelhos, quando uma pessoa comum produz 100%. Isso não afetou muito a minha vida, afinal, na época eu nem entendi muito bem o que era isso. Só passei a tomar um comprimido todos os dias, e quando tinha crises de dor, dois comprimidos e remédios para dor. Acabei me acostumando. As práticas esportivas, que não eram muito praticadas por mim, passaram a ser totalmente esquecidas, pois sempre que fazia estas atividades meu corpo reagia mal, por falta de glóbulos. A doença, no entanto, de nada mudou minha alimentação. Minha mãe até tentou me fazer comer algumas verduras, mas eu não me acostumei  e continuei a comer apenas o que eu gostava. A doença me fazia querer comer cada vez mais doces, pois eles me davam energia, e era uma coisa que eu não tinha. Por causa do meu déficit, passei comer muito chocolate, cada vez mais, e usava meu problema como desculpa pra isso. 
Cresci assim. Aos poucos ganhei um pouco de peso, mas não muito. Nunca fui considerada gorda, apesar de me preocupar bastante com isso. 
A comida pra mim sempre foi um vício: comia quando estava triste, quando estava feliz, quando estava ansiosa, quando estava cansada... E sempre foi assim.
SEMPRE me preocupei com meu peso, tenho "medo" de ficar gorda, mas sempre foi algo estético. Quando sentia que estava engordando um pouco eu simplesmente parava de comer. Pulava refeições, só comia alface e maça. Passei a me preocupar cada vez mais com isso e passei a experimentar frutas, legumes, verduras, alimentos integrais e etc, mas sempre com o objetivo de emagrecer. Mas eu só conseguia perder um ou dois quilos, e depois eu recuperava tudo em três dias quando voltava a comer "normalmente". Outra coisa: minha dieta era só de segunda a sexta, porque aos finais de semana eu comia igual a um monstro hahaha. 
Enfim, essa tinha sido minha vida até agora. 

Há cerca de um mês e meio atrás estava em casa, fui tomar um banho e senti algo no meu seio direito. Fiquei apavorada, comecei a chorar. Liguei pra minha mãe - moro sozinha - e ela me disse que não devia ser nada e que eu precisava me acalmar. Decidimos esperar duas semanas, pois eu estava entrando "naqueles dias" e ela achava que podia ser isso.
Esperei.
Não sumiu. 

Me desesperei. Morri de medo mas fui ao médico. Na primeira consulta ele disse que eu realmente tinha um nódulo no seio direito. Disse que o nódulo tinha um tamanho considerável, e que pra chegar a este tamanho devia estar a uns sete anos evoluindo aos poucos. O médico me pediu vários exames, fiz todos, paguei todos. No retorno a consulta, já com os resultados em mãos, o médico me disse que eu precisaria retirar o nódulo. Que não parecia ser câncer de mama, mas que era algo não natural do meu corpo, e que eu podia esperar uns meses e correr o risco do nódulo aumentar, ou retirar logo. O médico disse que eu tenho histórico na família de câncer, e outra bomba: tenho ovário policístico. Meu ovário esquerdo quase não ovula mais, diminuiu de tamanho e tenho vários cistos nele. 
A notícia boa é que ainda tenho um ovário. E que deu tudo certo na cirurgia da mama. 
A notícia ruim é que eu tenho tendência a ter nódulos na mama e no ovário. E com isso mais chances de ter câncer em algum momento da vida. 

Foi um choque pra mim,  pra minha mãe, pro meu namorado e até pro médico eu ter essas coisas com tão pouca idade. 
Mas eu tenho. E tenho que conviver com isso. Tenho que conviver que a possibilidade de enfrentar dificuldades ao tentar engravidar. Conviver com as consultas a cada seis meses ao médico. Eu tenho problemas e tenho que encara-los. 

Mas com as consultas médicas veio a realidade: se eu não mudar drasticamente meus hábitos, vou continuar a desenvolver cada vez mais problemas de saúde. Não quero isso pra minha vida. 
Tenho planos: quero terminar minha faculdade, fazer mestrado, continuar trabalhando com o que eu amo, casar, ter filhos lindos, ter uma família saudável e feliz. 
Mas percebi que se continuasse a levar a vida que levei até agora, posso não ter saúde o suficiente para realizar todos esses meus sonhos. 
Caiu a ficha que: eu tenho sim a tendência genética a ter certos problemas de saúde, mas porque não evitar? Evitar que eles se desenvolvam tão rápido. Evitar que sejam drásticos. Talvez eu venha sim a ter problemas no futuro, mas no que diz respeito a mim, farei de tudo para evita-los.  
Uma alimentação mais balanceada, atividade física - nem que seja um pouco - podem me ajudar a prevenir tudo isso. No momento não posso me exercitar por causa da cirurgia, mas estou determinada a daqui a algumas semanas começar a caminhar, correr e etc. 
<3
E é por isso que eu estou aqui hoje, duas semanas depois da minha cirurgia e do meu aniversário de 22 anos. Decidi mudar minha vida pra melhor. 

Quero viver saudável o suficiente para atingir todos os meus objetivos. 
Tenho procurado muitas informações na internet, lido muito, assistido documentários que possam me ajudar nessa empreitada. 

Só espero ter força suficiente para poder continuar comendo bem e me exercitando sempre que possível. E mais que isso: espero que minhas mudanças sejam suficientes para a mudança que eu quero. 

Força: Seja a mudança que você quer!